segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Gato: Visão e Audição



Nos gatos, os olhos são basicamente iguais aos de um ser humano. Sua visão noturna não é melhor que a do homem, sendo uma inverdade o fato de eles serem capazes de enxergar no escuro. O que acontece é que têm a capacidade de captar melhor mínimas quantidades de luz ao seu redor. Semelhantes aos humanos, os gatos possuem em seu sistema ocular, bastões e cones, células receptoras na retina que captam a luz. O que há de diferente é que ao passar a luz por essas células, reflete-se por até quinze camadas de células brilhantes, chamadas “tapetum lucidum”, uma espécie de espelho. A luz volta refletindo, tocando novamente os cones e bastões. Esse efeito é o que capacita o gato a discriminar visualmente com até 1/6 da luz necessária para o ser humano. O brilho desse “tapetum lucidum” provoca aquele efeito de luminosidade que percebemos nos olhos dos gatos no escuro, como se fossem faróis. Os campos visuais dos gatos, é maior que o nosso, adaptando-se a situações de caça e podendo julgar profundidade e distância com perfeição.
Os grandes felinos têm pupilas redondas, fechando-se por igual, como nos humanos. Já os pequenos felinos possuem pupilas que se retraem verticalmente, para dar mais proteção à sua ultra-sensível retina. Quanto as distinção de cores, podemos dizer que os gatos embora possuam mecanismos de percepção e distinção da maior parte das cores, seu cérebro não as interpreta. No entanto, no livro de Heather Busch e Burton Silver, “por que pintam os gatos?”, aparece alguns relatos que comentam o assunto de maneira um pouco diferenciada. Dizem: “Não se sabe se as cores têm algum significado para os gatos, mas é obvio que conseguem diferenciar os grupos de cores principais e que alguns gostam de manipulá-los”.
O segundo sentido mais importante do gato é a audição. Eles possuem trinta músculos em suas orelhas para localizar sons (o humano tem apenas seis músculos). Realizam esta captação de sons muito mais rápido que um cão. As orelhas dos gatos têm formato irregular e assimétrico que, combinados com os movimentos, produzem variações na qualidade de recepção dos sons, possibilitando a ele localizar sua fonte com precisão. Gatos têm habilidade de discriminar dois sons separados por um ângulo de cinco graus com 75% de precisão. Para freqüências altas, a audição do gato e também a do cão é muito capacitada do que a nossa. O crânio dos gatos é notavelmente conhecidos pela sua estrutura muito bem desenvolvida que inclui um grande auditório “Bullae”, câmaras de eco. Isso contribui para sua sensibilidade auditiva para sons delicados como o andar de um rato ou de um passarinho sobre folhas.

Fonte: Revista Instinto Felino





O Sono dos Gatos e a Nossa Proteção


Talvez você já tenha se perguntado o por quê dos gatos dormirem tanto. Bem, depois de muito pesquisar, encontrei algo sobre o assunto bastante interessante...

A primeira descoberta foi que os gatos dormem muito porque precisam repor as energias que perdem enquanto fazem a limpeza do ambiente. Isso não é uma novidade, porque já no antigo Egito eles eram e ainda são considerados animais sagrados, porque simbolizam exatamente isso: a limpeza, a higiene, tanto do ambiente como a deles mesmo.

Além de enterrar as fezes e de fazer a limpeza do próprio corpo, os gatos conseguem ver aquilo que nos passa imperceptível à visão, ou seja, energias negativas que podem perturbar o ambiente, como as decorrentes de mal olhado, inveja, raiva, etc. Ele transforma essas energias em positivas e também coloca em movimento as energias que estão paradas.

Preste atenção onde seu bichano gosta de dormir, normalmente eles procuram locais onde existe alguma energia parada, essa energia não é necessariamente negativa, mas também não é boa tê-la sem utilidade. Assim, o gato é na verdade, uma espécie de filtro, enquanto dormem transformam a energia ou a colocam em movimento.

É bom saber que nem toda a energia é negativa. É normal que o gato se sinta cansado devido a este exercício diário, independente do tipo de energia, por isso, precisa dormir 18 horas por dia. Dessa forma ele re-carrega sua bateria para o dia seguinte. O curioso é que eles também sonham, o tempo todo enquanto dormem e quando acordam ainda se sentem cansados.



Aristocats - Somewhere in the Night

domingo, 17 de dezembro de 2006

Você Sabia?


Gatos adultos e sadios passam 15% de sua vida em sono profundo. Em sono leve por cerca de 50% de sua vida, o que deixa apenas 35% do tempo no estado acordado. No entanto, passam do estado de sono profundo para acordado e alerta mais rápido do que qualquer espécie.



Examine seu Gato

Como fazer o check-up:

Comece pela cabeça. As orelhas estão limpas e rosadas? Existem placas ou pontos pretos nas dobrinhas internas? Elas têm cheiro desagradável? O pêlo está integro atrás das orelhas? Os olhos estão brilhantes, claros, de formato igual e sem secreção? As gengivas estão rosa forte e os dentes estão limpos e sem tártaro? A linha da gengiva ao redor dos dentes está mais escura que o restante? Existem placas amareladas sobre os dentes? O hálito está pútrido, ou é mau hálito normal de boca de gato (quem tem gato sabe o cheiro de boca de gato, oras)? Não examine o nariz. Se estiver quente e seco, ao contrário da crença popular NÃO é febre. A única maneira de medir a temperatura do gato é com um termômetro colocado em local apropriado.

Voltando ao exame. Apalpe o corpinho tentando achar caroços, massas firmes, ou inchaços. Procure parasitas como pulgas e carrapatos e áreas de rarefação de pêlos. A pelagem está igual, densa e brilhante? Olhe no meio dos dedinhos e nas unhas. Procure cascas ou feridas. Se for fêmea, palpe as mamas a procura de caroços, grandes ou pequenos.

Termine seu exame com uma boa escovada. Gatos devem ser escovados diariamente, para prevenir a formação de bolas de pêlos. Não tente escovar seu gato somente uma vez por semana e ainda depois do check-up, porque ele não passará no teste paciência. Lembre-se do petisco!

NUNCA dê a seu gato nenhum medicamento sem o conhecimento de seu veterinário. Muitas drogas de uso humano podem levá-lo a óbito. Um exemplo? Tylenol..

Infelizmente os gatos não falam e não podem nos dizer o que e aonde dói, mas alguns sintomas e comportamentos como vômitos, diarréia, tosse, espirro, corrimentos nasais e oculares indicam que algo está errado por isso é preciso consultar um médico veterinário imediatamente. Aliás, os gatos são famosos por esconderem doenças, então preste atenção em mais alguns sinais suspeitos de enfermidade:

· pula mais de uma refeição por dia;

· mostra súbita mudança nos hábitos alimentares;

· pára de usar a caixa de areia;

· apresenta olhar vago e distante;

· apresenta inchaço ou caroço sob a pele;

· fica escondido por mais de 24 horas;

· torna-se agressivo e intolerante de uma hora pra outra;

· sacode a cabeça repetidamente;

· muda sua rotina ou não brinca mais;

· pára de se lamber;

· perde peso;

Enfim, escolha um Médico veterinário de sua confiança e tenha sempre seu telefone de emergência a mão.

Texto de: Luelyn Jockyman (Pulo do Gato)

sábado, 16 de dezembro de 2006

Quem disse que Gatos não nadam?!...

Ronronar. O que é?


Outra característica marcante da personalidade felina é o famoso ronronar. Quem tem um gato sabe o quanto é gostoso ouvir o ruído tranqüilizante da língua do “R”. Ele se expressa com repetitivos “Rsrrrrr...”, sonoros e aconchegantes, parecendo uma melodia de ninar. Na verdade, esta é a sua música. O prazer e a alegria que sente exteriorizam-se num prolongado “PURRR...”. Só que infelizmente, não é só de satisfação que ele ronrona, mas também por dor e solidão. Porém, é muito fácil identificar se é alegria ou insatisfação o que sente, pois quando ele faz este barulho perto do dono e procura aconchego, devemos aproveitar este momento, pois significa que quer compartilhar conosco deste momento de felicidade. Ao contrário, se ele se esconde e não quer conversa com ninguém, pára de se alimentar e procura estar sempre só, o ronronar comprova ser preocupante e logo um veterinário de confiança deve ser consultado. Por causa deste ruído, durante séculos, para o homem, o gato foi o vilão dentre os animais. É preciso desmistificar o fato de que o gato tem e causa asma. Pessoas menos informadas passaram tais informações e parece que estes tabus foram passados de geração à geração e muita gente, ainda hoje, em pleno ano 2000, não tem a companhia de um gato, só de medo de pegar tal doença. Tudo por não saberem traduzir esta linguagem, sem ser igual, que só os felinos a possuem, que é o ronronar. O gato ainda sofre a injustiça do homem, por ignorância e falta de informação a respeito. Ninguém havia pesquisado sobre este som abafado, que é produzido pela dilatação de uma veia localizada próxima às cordas vocais, que vibra quando o animal está feliz ou doente. Logo, crendices populares repercutem facilmente, mas nem sempre são verdadeiras e a pesquisa científica está aí para provar o contrário. Gato faz bem à saúde dos humanos e pesquisas recentes comprovam que pessoas que convivem com animais e especificamente com o gato sofrem menos de “stress” e dificilmente morrem de infarto do miocárdio.


Gatos Transmitem Toxoplasmose?



Muitos alegam que o gato passa o toxoplasma, que é um protozoário, à espécie humana, pelo fato do gato ser um hospedeiro definitivo. Realmente muitos gatos de rua são portadores da doença, porém é bom saber a forma de contágio. Para que haja contaminação é preciso ter contato com as fezes do gato, mas especificamente pela ingestão oral das mesmas. Creio que ninguém seja tão desajuizado de não ter bons hábitos higiênicos, esquecendo-se de lavar as mãos, após a limpeza da lixeira e depois a coloque na boca, para que seja contaminado. Comprovo ainda que o cisto do toxoplasma que sai nas fezes não é infectante no primeiro dia, que é quando limpamos a bandeja sanitária, mas só depois de pelo menos três dias no meio ambiente, para que se torne infectante. Acredito que ninguém deixe, três dias uma bandeja sem ser limpa, mesmo porque um gato não reutiliza um banheiro sujo. Ele é por natureza um animal limpo e exige higiene também de seu dono. Não nego a possibilidade de contaminação da toxoplasmose no homem, através do gato, mas é tão remota a possibilidade, por ser através de via oral e por ingestão de fezes, que julgo ser bem mais fácil nos contaminarmos por verduras e legumes mal lavados ou carnes mal passadas, enquanto que parquinhos com tanques de areia, expostos ao relento, já oferecem tal possibilidade, devido aos passeios noturnos dos gatos de rua, que lá defecam e que podem estar infectados pelo toxoplasma.



Interview with the Kitty

Even cats have...

Cute! =^.^=

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Você Sabia?


Nunca dê petelecos no nariz do gato, pois, assim como nos coelhos, importantes nervos do sistema nervoso central passam por lá. Um gato pode morrer com uma simples batidinha.



Cat Nip

CatNip é uma planta, considerada erva medicinal e aromática, que pode ser traduzida como a Erva do Gato. Essa erva possui um ingrediente ativo chamado Neptalactone que atrai a maioria dos felinos. Nos Estados Unidos, 400 toneladas de CatNip são utilizadas a cada ano, sendo que 80% desse total (320 toneladas) são destinados aos gatos.

A erva, depois de colhida, é seca e, na maioria das vezes, serve de recheio de ratinhos de feltro, de peixinhos de pano, de novelos de lã ou, simplesmente, colocada dentro de travesseiros ou almofadas onde os gatos descansam. Segundo os estudiosos e veterinários, o cheiro dessa erva estimula o instinto predador do animal (relembra os velhos tempos de caça e da floresta) e afeta quase todos os felinos, inclusive leões, pumas e onças. Portanto, todo brinquedo que contenha CatNip é uma diversão e tanto para os felinos, eles podem ficar entretidos por mais de uma hora, rolando e "caçando" o brinquedo. Após a brincadeira, os bichanos dormem um sono profundo.

Na Medicina Veterinária, a erva CatNip é muito utilizada tanto para acalmar os felinos agressivos, bem como para excitar e exercitar os mais apáticos. A resposta ao CatNip é uma herança genética e o órgão responsável pela sensibilidade de perceber a substância Nepetalactone (contida, em maior ou menor quantidade, nos diversos tipos de CatNip) é o órgão de Jacobson, que se situa no cérebro dos felinos. O efeito do CatNip é mais intenso nos primeiros 10 minutos, sendo que os gatos em idade reprodutiva são mais sensíveis ao CatNip do que gatos jovens, com menos de 6 meses. Geralmente os machos reagem mais do que as fêmeas.

Os brinquedos para gatos não são simplesmente para diversão dos donos, mas possuem um propósito terapêutico de contribuir para a saúde geral dos gatos e gatinhas, tanto física como mental. Uma das principais características dos gatos, como companheiros, é que eles permanecem brincalhões, virtualmente, ao longo de suas vidas, particularmente se eles são ensinados a interagir com os donos dentro de casa e, especialmente, em apartamentos.

Muitos brinquedos para gatos contêm CatNip. A presença dessa erva aumenta a atração dos felinos pelos brinquedos, embora gatinhos com menos de 6 meses de idade sejam imunes a essa atração. Os brinquedos mais populares, e que mais atraem os gatos e gatinhas, são aqueles que os felinos possam perseguir e se lançar sobre eles, geralmente em formato de bolas, ratinhos de feltro e novelos de lã. É claro que se houver um recheio de CatNip dentro de tais brinquedos, eles ficarão muito mais interessados.

A erva CatNip é considerada uma droga terapêutica para a recreação e controle de stress de felinos, sem efeitos tóxicos e nenhuma dependência física e química: eles, simplesmente, são atraídos por ela. Haja visto que somente nos Estados Unidos, 320 toneladas de CatNip são consumidas por ano para a felicidade de muitos gatos e gatinhas. O único cuidado na utilização da erva CatNip é a sua procedência. Dê preferência para produtos originários do Brasil e que foram cultivados sem agrotóxicos. É diversão natural, saudável e indispensável para nossos amiguinhos.


Tadinho do Gato!

domingo, 10 de dezembro de 2006

Pretty True!!! :)

Bolas de Pelos. Como Evitar?


Para se limpar, o gato tem o hábito higiênico de se lamber. Só que, neste ato, ele acaba ingerindo muitos pêlos que ou são eliminados nas fezes ou se acumulam no estômago, formando "bolas", que prejudicam a sua digestão.Sem falar que podem causar gastrite crônica e, até mesmo, obstrução intestinal. Por isso, é muito importante prevenir o aparecimento das bolas de pêlo, pois uma vez que elas se formam o único tratamento é cirúrgico. Para evitá-las, deve-se:

Escovar sempre o gato para remoção dos pêlos mortos.

Fornecer a ele uma pasta digestiva que promova a retirada dos pêlos do estômago, através do vômito ou pela eliminação nas fezes. Estas pastas são bastante palatáveis para o gato e, por isso, de fácil administração. Os gatos de pêlo curto devem recebê-la duas vezes por semana e os de pelagem longa, três vezes, já que o aparecimento das bolas é mais freqüente nestes bichanos. Existem várias marcas no mercado, todas importadas.

Pode-se também fornecer gramas especiais, como a catnip, que os gatos adoram. Elas são ricas em fibras e ajudam na digestão e eliminação dos pêlos.


Breve História do Gato



Ao longo dos séculos, os gatos significaram muito para nós. Foram adorados e temidos; estimados como talismãs e massacrados como agentes do mal.
Os primeiros gatos domesticados foram usados para o controle de pragas, no Egito antigo, em torno de 3000 a.C.. Os egípcios ficaram impressionados com aqueles extraordinários caçadores e passaram a considerá-los sagrados. Chamavam-no "miw". Quando o "miw" morria, seus donos colocavam luto, embalsamavam-no, punham-no num esquife de madeira e levavam-no para o grande templo de Bast, o deus-gato, em Bubastis.
Do Egito, os gatos foram levados para a Itália e, mais tarde, para a Europa inteira, conquistando apreciadores em vários lugares. Na Idade Média, porém, a sorte deles mudou.
A ligação dos gatos com os cultos pagãos desencadeou uma campanha da Igreja contra eles. Os supersticiosos acreditavam que as bruxas podiam transformar-se em gatos que, muitas vezes, eram queimados vivos pelos cristãos, que os julgavam agentes do mal.
A escassez de gatos acabou fazendo com que os ratos se espalhassem e disseminassem a peste por toda a Europa. Só que, à medida que sua utilidade passou a ser novamente reconhecida, a má fama foi desaparecendo. No século XVIII, já era presença constante nos lares e, no final do século XIX, começou a participar das primeiras exposições.


sábado, 9 de dezembro de 2006

Everybody Wants To Be A Cat

Curiosidades Sobre o Filme "Aristogatas"


• ARISTOGATAS foi originalmente planejado para ser um especial live-action de duas partes para o programa de TV Walt Disney’s Wonderful World of Color.
• Foi o último filme de animação aprovado para produção por Walt Disney. Ele morreu antes que a produção pudesse começar, então também foi o primeiro filme produzido e lançado após sua morte.
• Antes de ser a voz do gato Thomas O'Malley, Phil Harris já havia trabalhado para a Disney em 1967, fazendo a voz do urso Balú de MOGLI: O MENINO LOBO. Harris ainda faria a voz do urso Pequeno João no animado de 1973 ROBIN HOOD. Eva Gabor, a Duquesa, interpretou alguns anos depois a ratinha Bianca, dos animados BERNARDO E BIANCA (1977) e BERNARDO E BIANCA NA TERRA DOS CANGURUS (1990).
• O personagem Gato Pilantra (Scat Cat) era para ter sido dublado por Louis Armstrong. Sendo assim, a aparência do personagem foi modelada com base em Armstrong – o modo que ele tocava seu trompete, sua psique, e até mesmo a aparente separação entre seus dentes. No entanto, Louis Armstrong desistiu de sua participação no filme no último minuto. Sua substituição, Scatman Chroters, foi dirigido para “fingir que era Schatmo”.
• Os irmãos Robert e Richard Sherman, cujo pai escreveu o grande sucesso de Maurice Chevalier “Living in the Sunlight, Loving in the Moonlight”, tiraram Chevalier de sua aposentadoria para cantar a canção título. “Por Walt”, ele disse.
• Para animar as gansas Amélia e Abigail, os animadores Frank Thomas e Ollie Johnson pegaram uma câmera e filmaram gansos de verdade na fazenda de um amigo.
• Os dois cães da fazenda, Napoleão e Lafayette fizeram tanto sucesso em sua primeira aparição que a história teve que ser mudada para que eles pudessem aparecer novamente.

• Para a cena em que Thomas se afoga tentando salvar Marrie, Phil Harris fez os grunhidos e tossidos do personagem enfiando parte de seu rosto em uma bacia de água enquanto assistia o filme na tela. Ele fez a cena em apenas um take.
• Assim como em MOGLI: O MENINO LOBO, o design e personalidade dos personagens foram modelados com base nos atores que faziam suas vozes.
• O nome completo de Thomas O’Malley (escutado apenas na versão original do filme em inglês) é Abraham Delacey Giuseppe Cassey Thomas O’Malley.
• Por medida de redução de gastos, algumas cenas do filme são recicladas de outros filmes Disney. A animação da cena em que Thomas pula na traseira do caminhão carregando Marrie foi retraçada de uma cena semelhante de Pongo em 101 DÁLMATAS. Cenas de animação do próprio filme são re-utilizadas diversas vezes, como durante a cena final que reúne partes do número “Evr’ybody Wants To Be a Cat” (repare que o Gato Chinês chega a aparecer duas vezes no mesmo quadro).
• Dois veículos de 101 DÁLMATAS (1961) reaparecem nesse filme: o carro dos Bad’uns (Horácio e Gaspar) e a van de mudança.
• Edgar é um vilão muito britânico: foram feitos para ele uma jaqueta cinza e calças azuis, ambas sobre medida, lhe dando um ar mais "gentil".
• Em alguns quadrinhos e livros de história, O’Malley é chamado de Matinhos.
• O filme levou quatro anos para ser produzido. Foram feitos mais de 325.000 desenhos feitos por 35 animadores, com 20 seqüências principais tendo 1.124 cenas separadas usando 900 planos de fundo pintados. O projeto envolveu cerca de 250 pessoas.
Apesar de criticado por sua semelhança com A DAMA E O VAGABUNDO e 101 DÁLMATAS, críticos concordaram que o filme era divertido e charmoso, ainda que não necessariamente memorável.
• ARISTOGATAS foi um positivo sucesso de bilheteria, até mais na Europa do que na América (sua recepção na França foi excelente), dando como certo a continuação do legado de Walt Disney mesmo depois de sua morte

Você Sabia?


Gatos que vivem em casas onde pessoas fumam cigarros são duas vezes mais suscetíveis a adquirirem uma forma mortal de câncer conhecida como linfoma felino do que outros gatos, de acordo com o primeiro estudo do gênero em gatos conduzido por cientistas na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Tufts e da Universidade de Massachusetts.



Vida de Gato de Danuza Leão


Eu e meus gatos, Haroldo e Dinorah, estamos vivendo uma crise de relacionamento que, acho, nunca vai se resolver. Ele chegou primeiro, tomou conta da casa e ficou logo íntimo; quando chega um amigo, ele brinca com os cordões dos sapatos e pula no colo com uma desenvoltura de dar inveja. Já a chegada de Dinorah foi estressante: tendo passado por situações traumáticas (foi abandonada na rua), passava os dias escondida debaixo da cama ou do sofá e só ousava aparecer quando anoitecia; aí Haroldo, bem tirano, dava uma corrida nela, que saía apavorada e se escondia de novo. Tudo por ciúmes. Os dois estão comigo há quase um ano; nós duas estamos mais próximas, mas não tanto quanto eu gostaria (ele não deixa). Às vezes, quando Haroldo está dormindo, ela ousa subir na minha cama, e quando eu ensaio um cafuné, dois segundos depois ele aparece, finge que está brincando, dá uns beijinhos no cangote, crava os dentes e ela sai correndo. Ele não me preocupa: sabe lutar pelo lugar dele, por mim (que como sou dele não posso ser de mais ninguém) e não faz nenhuma espécie de cerimônia: entra no armário, se instala em cima dos meus suéteres e às vezes deita a cabecinha em cima da minha mão de tal jeito que eu não me mexo para não atrapalhar o descanso dele. E se por acaso pego o jornal -com a outra mão- ou ligo a televisão, ele levanta a cabeça e dá um olhar superior do tipo "esse barulho está me incomodando"; e eu desisto, é claro. Quem me enche de preocupações é Dinorah; tímida e medrosa, ela quase não se aproxima, e se eu tento fazer um carinho, foge e fica me olhando assustada, lá de longe. Eu queria muito que ela entendesse que não deve ter medo do Haroldo, que eu adoro ela, que os dois têm os mesmos direitos, mas acho que ela não entende. Fica só me olhando com aquele olho lindo, coitadinha. Outro dia aconteceu uma coisa que fez meu coração ficar pequenininho. Dinorah ficou de pé num banquinho perto da janela, botou as patinhas dianteiras no parapeito e ficou olhando o mundo lá fora; um mundo ao qual ela não tem acesso e provavelmente nunca terá. Olhou por longos minutos a paisagem, os carros que passavam, depois saiu, se ajeitou na poltrona e dormiu. Aí fiquei pensando em como deve ser triste ser gato. Nós podemos sair, passear, temos amigos, falamos no telefone, lemos, vamos ao cinema, pensamos, inventamos, amamos, odiamos, e os gatinhos nada. Eles têm o espaço da casa para andar, comem o que a gente dá, dependem inteiramente de nós, e a maior aventura da vida deles é olhar pela janela -e só. Em compensação, externam seus sentimentos de maneira clara, de um jeito que nós bem gostaríamos de expor os nossos, mas não podemos. Eles exigem uma atenção total e absoluta, avançam em cima de quem quiser roubar um minuto de nossa atenção e, se ousamos nos distrair com outra coisa que não eles, se retiram e nem nos olham pelo resto do dia. No fundo, agem como nós agiríamos se não tivéssemos sido educados a respeitar o espaço do outro, a vida do outro, a liberdade do outro etc. etc. São muitas as diferenças entre os gatos e os homens; se um dia você estiver doente ou apenas triste, seu gato não vai sair de perto de você um só instante. E se você der todo o seu afeto a seu gato (só não pode é dar bola para outro), terá alguém que vai te adorar eternamente, acima de todas as coisas, com direito a uma lambidinha no rosto com aquela linguinha que parece uma lixinha. Deve ser bem bom ser gato.


Folha de São Paulo 02/05/2004


Há Muito Tempo no Blog da Cora Rónai...


Nos comentários do post abaixo, sobre o cotidiano com os gatos, o Paulo Roberto Lopes me fez esta pergunta:


"Você tem um apreço muito grande pelos gatos, dos quais também gosto, tenho um, mas acho que, de sua parte e de tantas outras pessoas, há exagero. Em vez de se ter tantos gatos, como você tem, por que não adotar uma criança sem-mãe-nem-pai? Não tenho nada com sua vida, e peço mil desculpas pela intromissão, mas eu o faço por motivo humanitário, porque me preocupa – muito mais do que os gatos -- as crianças que choram pelo carinho de alguém que possam chamar de mãe ou de pai – sobretudo de mãe. Em muitos casos, aliás, não se trata de escolher entre gatos ou criança, porque há condições financeiras e afetivas para se dedicar a um filhote humano, digamos assim, e ao mesmo tempo a um felino – pra que ter seis, dez gatos?"

Não precisa pedir desculpas, Paulo Roberto. Esta é uma pergunta clássica, feita por quem ou não tem animais ou não tem filhos; como você diz que tem um gato, suponho que não tenha filhos. É também uma pergunta muito difícil de responder, porque se a pessoa não percebe sozinha a diferença abissal entre um filho e um animal de estimação fica complicadíssimo explicar -- mas vou tentar.

Ninguém adota um fllho porque tem um dinheirinho -- ou um afetinho -- sobrando, temporariamente desviados para quadrúpedes. As pessoas adotam filhos quando sentem um vazio humano nas suas vidas. Ser pai ou mãe responsável não é só pagar a escola e o pediatra e fazer um carinho na cabeça da criança antes de ela ir dormir; é se atirar de corpo e alma na construção de uma pessoa, ensinar, dar e mostrar exemplos, cuidar, levar e buscar na escola, no balé e no inglês, estar atenta ao que faz e com quem se relaciona, dar disciplina e compreensão nas doses certas, enfim... viver 24 horas por dia em função daquela criança.

É preciso ter uma imensa disponibilidade de tempo, paciência e carinho para ser pai ou mãe de verdade; para não falar em dinheiro.

Como eu te disse, não dá para comparar crianças e bichos de estimação; mas, ficando só no lado prático da questão, ninguém precisa levar um gato à escola, conferir os seus deveres de casa ou, na adolescência, ir buscá-lo às quatro da manhã numa festinha do outro lado da cidade.

Inversamente, eu não poderia deixar uma criança sozinha durante todo o tempo que passo fora de casa, sobretudo quando viajo. Os gatos também não gostam muito dessas ausências, é verdade, mas aceitam a situação resignados.

Quanto à pergunta dentro da pergunta -- "pra que ter seis, dez gatos" -- posso garantir, pelo menos nos casos que conheço, que ninguém decide ter seis, dez ou quinze gatos. Os gatos acontecem na vida de quem gosta deles. Um dia a tua filha chega da faculdade trazendo um gatinho que estava sendo maltratado no bar da esquina (Mosca); no outro, o porteiro traz uma gatinha que foi abandonada em frente ao prédio, às portas da morte (Tutu); ou a faxineira vem com uma siamesinha que nasceu na favela e que ela não tem condições de criar (Pipoca); ou...

Enfim. Há milhões de crianças em condições desesperadoras, é verdade, mas a situação dos animais não é nada melhor, pelo contrário.

Eu criei dois filhos maravilhosos, que se tornaram adultos cheios de qualidades e que me enchem de orgulho; e dou guarida aos gatinhos que a vida teve a consideração -- a delicadeza -- de pôr no meu caminho.


Sexy Bastet

A Deusa Egípcia Bastet


Na mitologia Egípcia Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato") é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Por vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias. Podia também ser representada como um simples gato. Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de leoa. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com cerveja para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana. O que acabou originando a deusa Bastet. Era a esposa de Ptah, com quem foi mãe de Nefertum e Mihos. A esta deusa é tradicionalmente consagrado o dia 15 de abril. O seu centro de culto estava na cidade de Bubastis, na região oriental do Delta do Nilo. Nos seus templos foram criados gatos que eram considerados como encarnação da deusa e que eram por essa razão tratados da melhor maneira possível. Quando estes animais morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais reservados para eles.

Wikipédia


Cats Hunt. Why?


Even well-fed domestic cats hunt and kill birds, mice, rats, scorpions, cockroaches, grasshoppers, and other small animals in the vicinity. They often present such trophies to their owner. The motivation is not entirely clear, but friendly bonding behaviors are often associated with such an action. It is probable that cats in this situation expect to be praised for their symbolic contribution to the group. Some theories suggest that cats see their owners gone for long times of the day and assume they are out hunting, as they always have plenty of food available. It is thought that a cat presenting its owner with a dead animal thinks it's 'helping out' by bringing home the kill.[citation needed] Ethologist Paul Leyhausen, in an extensive study of social and predatory behavior in domestic cats (documented in his book Cat Behavior), proposed a mechanism which explains this presenting behavior. In simple terms, cats adopt humans into their social group, and share excess kill with others in the group according to the local pecking order, in which humans place at or near the top.


Wikipédia



Eles Adoram Uma Caixa...

When Cats Take Over The World



Audio: Jamie Anderson

The Friendship Of A Cat


To gain the friendship of a cat is a difficult thing. The cat is a philosophical, methodical, quiet animal, tenacious of its own habits, fond of order and cleanliness, and does not lightly confer its friendship.

If you are worthy of its affection, a cat will be your friend but never your slave. He keeps his free will, though he loves, and he will not do for you what he thinks is unreasonable; but once he gives himself to you, it is with such absolute confidence, such fidelity of affection.

Theophile Gautier


From The Ceiling


Your cat will never threaten you popularity by barking at three in the morning.
He won't attach the mailman or eat the drapes,
although he may climb the drapes to see how the room looks from the ceiling.

Helen Powers



Cats


Gentle eyes that see so much,
Paws that have the quiet touch.
Purrs to signal "all is well"
And show more love than words could tell.
Graceful movements touched with pride,
A calming presence by our side.
A friendship that takes time to grow
Small wonder why we love them so.

Author Unknown


Why Own A Cat?


There's a danger you know.
You can't own just one, for the craving will grow.
There's no doubt they're addictive, wherein lies the danger
While living with lots, you'll grow poorer and stranger
One cat is not trouble, and two are so funny,
The third one is easy, the fourth one's a honey
The fifth is delightful, the sixth one's a breeze.
You find you can live with a houseful, with ease.
So how 'bout another? Would you really dare?
They're really quite easy, but Oh Lord, the hair!
With cats on the sofa and cats on the bed,
And crates in the kitchen, its no bother, you said.
They're really no trouble, their manners are great.
What's just one more cat and one more little crate?
The sofa is hairy, the windows are crusty.
The floor is all footprints, the furniture's dusty.
The housekeeping suffers, but what do you care?
Who minds a few noseprints and a little more hair?
So let's keep a kitten, you can always find room.
And a little more time for the dust cloth and broom.
There's hardly a limit to the cats you can add
the thought of a cutback, sure makes you feel sad.
Each one is special, so useful, so funny,
The food bill grows larger, you owe the vet money.
Your folks never visit, few friends come to stay,
Except other cat folks, who live the same way.
Your lawn has now died and your shrubs are dead, too.
Your weekends are busy, you're off with your crew.
There's cat food and vitamins, grooming and shots
And entries and travel and motels, which cost lots.
Is it worth it you wonder? Are you caught in a trap?
Then that favorite comes up and climbs in your lap.
His look says you're special and you know that you will
Keep all of the kittens in spite of the bill.
Some just for showing and some just to breed
And some just for loving, they all fill a need.
Late evening is awful, you scream and you shout
At the cats on the sofa, who refuse to get up.
The cats and the cat shows, the travel, the thrills
The work and the worry, the pressure, the bills.
The Whole thing seems worth it, the cats are your life.
They're charming and funny and offset the strife.
Your lifestyle has changed, things just won't be the same.
Yes, those cats are addictive and so's the cat game!

Author Unknown